O ministro israelense da Defesa Shaoul Mofaz propôs ao Egito o envio de equipes de socorro e médicos, após os atentados que abalaram nesta segunda-feira o balneário egípcio de Dahab, no mar Vermelho, anunciou o Ministério da Defesa.
“O ministro propôs o envio de equipes de socorro do Exército e de médicos”, segundo um comunicado oficial.
Centenas de turistas israelenses estavam retornando para Israel na noite desta segunda-feira, de acordo com fontes policiais.
O estado de alerta foi declarado pelos serviços hospitalares em Eilat, cidade portuária israelense no mar Vermelho, para que os feridos pudessem ser atendidos ou para o envio de equipes médicas.
Por volta de 20.000 turistas israelenses visitaram nestes últimos dias o Egito, apesar das advertências das autoridades, que haviam recomendado a seus cidadãos para que não fossem para este país devido à possibilidade de um “ataque terrorista”, segundo fontes oficiais.
Este número de visitantes é, no entanto, bastante inferior aos dos anos anteriores.
O embaixador de Israel no Egito, Chalom Cohen, afirmou à rádio que havia sido informado pelos serviços de segurança egípcios de que não havia israelenses mortos nestes ataques.
Vinte e duas pessoas foram mortas e 150 ficaram feridas nos atentados praticados nesta segunda-feira à noite em um mercado do balneário de Dahab, de acordo com a televisão pública egípcia.
Os atentados foram provocados por bombas acionadas à distância, acrescentou a televisão, excluindo por enquanto a hipótese de uma ação cometida por suicidas.
AFP
Israel propõe ajuda ao Egito após atentados
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