O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), em reunião com líderes e secretários da Mesa Diretora da Câmara, determinou que apenas 30% da verba indenizatória dos parlamentares poderá ser usada com combustível. O presidente informou ainda que formará um grupo de estudo responsável por encontrar formas eficazes de fiscalização.
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A polêmica em torno dos gastos com combustível surgiu a partir de uma denúncia do jornal O Globo, que mostra o nome dos dez deputados que mais gastam com verba indenizatória – R$ 15 mil mensais que os deputados recebem para cobrir despesas de manutenção de escritórios nos Estados. O deputado Francisco Rodrigues (PFL-RR) foi o que mais gastou, R$ 60 mil apenas com combustível. O nome de Ciro Nogueira, corregedor da Câmara, também aparece na lista.
Após a reunião com os líderes, que ocorreu na casa de Aldo Rebelo, os secretários da Mesa Givaldo Carimbão (PSB-AL) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) informaram que o grupo de estudo que deve ser criado serviria também para encontrar meios de condensar as verbas disponíveis nos gabinetes dos deputados (como contas de telefone e transporte aéreo) com essa verba indenizatória. Segundo Gomes, todos os presentes na reunião foram a favor de um controle maior para o uso da verba.
A incorporação da verba indenizatória de R$ 15 mil ao salário dos parlamentares, como havia sido sugerido anteriormente, foi completamente descartada por Aldo Rebelo. Pela proposta, a verba seria incorporada ao salário mensal de R$ 12.847, o que elevaria o rendimento para R$ 27.847.
“Aldo determinou um estudo junto ao Tribunal de Contas da União pedindo um apoio para a fiscalização”, disse Givaldo.
Redação Terra
Aldo limita gastos com gasolina por deputados em 30%
A incorporação da verba indenizatória de R$ 15 mil ao salário dos parlamentares, como havia sido sugerido anteriormente, foi completamente descartada por Aldo R
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