As farmácias veterinárias e lojas de venda de produtos agropecuários atenderam ao apelo do Governo do Estado e aumentaram o estoque regulador de vacinas contra a febre aftosa colocado à disposição dos criadores durante a campanha que está se realizando, com previsão de terminar no domingo (30). Já são mais de 900 doses de vacinas vendidas.
Nesta etapa da vacinação, uma contribuição importante para o êxito tem sido das farmácias e lojas que comercializam o produto, como é o caso da Agronordeste, que tem orientado o criador quanto aos cuidados que deve tomar, desde como guardar as ampolas até a forma de como proceder com a aplicação da injeção no animal.
Numa demonstração de que estão interessadas no fortalecimento e no crescimento da pecuária paraibana, algumas lojas se equiparam com geladeiras novas para melhor atender aos criadores. “Não é recomendável deixar vacinas em geladeiras caseiras”, alerta Humberto Bandeira de Moraes, dono da Agronordeste.
Sobre as recomendações para os criadores, Humberto Bandeira explica que estes devem cumprir a orientação técnica, seguindo a forma adequada de manuseio do frasco da vacina e outros procedimentos, como usar agulhas novas e esterilizadas, aplicar no local indicado no corpo do animal e no horário apropriado.
Associando-se à campanha de vacinação contra a febre aftosa do Governo do Estado, Bandeira conclamou os criadores a não comprarem as doses na última hora. Para aumentar o estoque, mais 30 mil doses estão sendo esperadas na empresa. A expectativa é que ultrapasse o número de 1 milhão e 23 mil doses da última campanha.
A Defesa Agropecuária é rigorosa no cumprimento da legislação porque reconhece sua importância para a saúde das pessoas. Toda a vacina só é colocada à venda depois de vistoriada pelos fiscais, que verificam a qualidade exigida por lei, o grau de temperatura, que deve ser de 2 a 8. “Sem atender a essas exigências, as doses serão apreendidas”, afirmou Ricardo Leite. Na campanha anterior foram tiradas de circulação duas mil doses, ao contrário de agora que nenhum caso foi registrado.
Mesmo encerrando no domingo a aquisição de vacinas, os criadores têm até 10 de maio para apresentar a comprovação junto a Defesa Agropecuária do Estado. Ricardo Leite chama a atenção dos criadores para a necessidade de vacinar seus animais, porque sofrerão penalidades.
Essas penalidades para o produtor que não tiver a Guia de Trânsito de Animal (GTA), segundo o coordenador da Defesa Agropecuária, são não poder participar do financiamento do Pronaf, nem comercializar seus animais nas feiras e exposições fiscalizadas, além de não poder ser fornecedor do Programa Leite da Paraíba, como também, vender para o abate nos frigoríficos.
Fonte: Secom PB
Lojistas se integram na campanha de vacinação do rebanho da Paraiba
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