O Ministério de Assuntos Exteriores chinês assegurou hoje que a China tem um histórico de direitos humanos “limpo” na África e que não pensa em repetir a história colonial das potências ocidentais no Sudão.
O porta-voz do Ministério, Qin Gang, afirmou em entrevista coletiva que a China é “um país responsável” e que quando desenvolve relações com outros países sempre busca um equilíbrio em que os dois se beneficiem.
“Não seguiremos a rota dos colonos ocidentais, não violaremos o histórico de direitos humanos”, afirmou o porta-voz, que pediu provas das acusações feitas contra a China de que o país tem somente interesse econômico no Sudão, sem prestar atenção nos direitos humanos.
Pequim se absteve em 25 de abril na votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que impôs sanções a quatro sudaneses acusados de cometer violações dos direitos humanos e obstaculizar o processo de paz em Darfur.
A explicação dada pelo embaixador chinês perante a ONU, Wang Guangya, foi que “o momento não era o oportuno”.
Segundo os analistas, a estreita relação entre China e Sudão é a principal causa da oposição de Pequim a que as Nações Unidas imponham sanções ao Governo sudanês pela crise humanitária na região de Darfur.
EFE
China diz que não imitará história colonial do Ocidente no Sudão
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