O técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, afirmou não ser justo apontar a sua equipe como favorita ao título da Copa 2006, na Alemanha, em razão de o torneio ser disputado na Europa.
Em nove edições da competição no Velho Continente, os europeus ganharam oito vezes. O único a quebrar essa seqüência foi o Brasil, de Pelé e Garricha, no Mundial de 1958, na Suécia.
“Não é justo (apontar esse favoritismo), porque ganhar um Mundial é algo muito complicado. Ninguém quer ver o Brasil seis vezes campeão mundial”, disse Parreira, em entrevista ao jornal espanhol Marca.
O treinador reclamou dos poucos amistosos para preparar a Seleção Brasileira para a competição – o último foi a vitória por 1 a 0 sobre a Rússia, em março. O Brasil estréia na Copa diante da Croácia, no dia 13 de junho, em Berlim.
“Não jogamos um amistoso sério desde outubro. Não há datas da Fifa. O México, por exemplo, vai chegar com dois meses de treinamento. Olho nos mexicanos!”, comentou Parreira.
“Ainda bem que a Fifa mudou a regra e obrigou os campeões a jogarem a fase de classificação. Os amistosos não servem como preparação”, concluiu.
Na entrevista, Parreira afirmou estar despreocupado com a lesão de Ronaldo, do Real Madrid, e o jejum de gols de Adriano, da Inter de Milão.
“Estamos reservando o Ronaldo para o Mundial. É um jogador muito peculiar, de momentos especiais e que cresce quando a pressão é alta. Desde o Mundial, a sua vida está confusa. Casou, separou, engordou, está fraco, etc… O importante é que chegue bem quando começar a concentração na Suíça, em 22 de maio”, comentou.
“O problema do Adriano é que o ambiente está muito agitado na Inter. Quando ele vem à Seleção, ele se solta e sorri”, concluiu o treinador.
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Parreira acha injusto apontar favoritismo brasileiro
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