Os médicos que prestam serviços em hospitais privados e filantrópicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), paralisam as atividades a partir da próxima terça-feira. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos, José Denir Rodrigues, o desligamento dos médicos é resultado do não atendimento das reivindicações da categoria.
Esses médicos não possuem vínculo empregatício com o governo, existe apenas um cadastro de controle, portanto, os médicos podem se desvincular a qualquer momento. Segundo Rodrigues, os médicos estão sem reajuste “decente” há mais de dez anos. “Fazemos apelo aos gestores para que cumpram a tabela de complementação”, disse.
Com o desligamento dos médicos, não será possível realizar cirurgias cardiovasculares, neurológicas, pediátricas, oftalmológicas, otorrinolaringológica e urológica, nos seguintes hospitais: São Vicente de Paula, Dom Rodrigo, Santa Lúcia, Santa Paula e Treze de Maio.
Segundo o presidente do Sindicato, a população será bastante atingida, pois a demanda de cirurgias marcadas por semana é intensa nesses hospitais. Além dos médicos, os anestesiologistas também aderiram ao desligamento, o que agrava ainda mais o problema da saúde pública. Porém serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência nos hospitais privados e filantrópicos.
De acordo com Rodrigues, o valor pago por uma cirurgia nesses hospitais em parceria com o SUS, é um absurdo. Para se ter uma idéia, em uma cirurgia de hérnia, por exemplo, o médico recebe R$96 reais quando na realidade, deveria receber R$400.
Valéria Sinésio
ClickPB
Médicos e anestesiologistas param atendimentos pelo SUS em Hospitais P
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos, José Denir Rodrigues, o desligamento dos médicos é resultado do não atendimento das reivindicações da categ
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