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Suzane trava guerra por bens da família Richthofen

Do outro, o irmão pede que ela seja excluída da herança por ter participado da morte dos pais

Suzane Von Richthofen, presa sob a acusação de assassinar os pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda do ex-namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Cristian, trava uma guerra familiar com o irmão, Andreas von Ritchthofen, e o tio materno, o ginecologista Miguel Abdalla, pela herança da família. De um lado, a garota reivindica pensão, moradia e o carro que lhe pertencia para tentar refazer a sua vida quando sair da cadeia. Do outro, o irmão pede que ela seja excluída da herança por ter participado da morte dos pais. No centro da disputa está Abdalla, tutor de Andreas e ex-inventariante dos bens dos Richthofen. 

De acordo com o jornal Diário de S. Paulo, Andreas assumiu o lugar do tio como inventariante ao completar 18 anos em 2005, após Suzane pedir o afastamento de Abdalla. No processo cível que corre pela 10ª Vara da Família e Sucessões, Suzane alegou que o tio estava sonegando bens do espólio de seus pais.

Após sair da prisão, em junho de 2005, Suzane entrou com uma ação na Justiça reivindicando a posse do apartamento onde residia a avó paterna, Margot Gude Hahmann. Na mesma ação, Suzane reclamou que o irmão havia se apoderado do carro de Margot. Em decisão, o juiz determinou o seqüestro do automóvel e intimou Andreas a devolver as chaves do imóvel. Suzane também pediu autorização para buscar suas roupas e documentos da casa onde a família morava, mas não foi atendida. Andreas, por sua vez, entrou com várias ações judiciais para barrar os pedidos da irmã.

Suzane entrou com outra ação, em fevereiro deste ano, pedindo para ser a inventariante do espólio. Segundo ela, o irmão estava administrando com “desleixo e descaso” os bens da família. Uma das justificativas do pedido é a dívida de cerca de R$ 6 mil, referente ao atraso no pagamento do condomínio do prédio onde morava a avó Margot. A decisão ainda não foi dada pela Justiça.

Foi por causa desta última ação judicial e de uma entrevista dada ao Fantástico, da Rede Globo, que Suzane retornou à prisão, em 10 de abril. A Justiça entendeu que a briga judicial representava ameaça a Andreas. Os advogados de Suzane entraram na Justiça com pedido de habeas-corpus mas, às vésperas do julgamento, o tio Abdalla procurou o juiz e declarou ter visto a sobrinha rondando a sua casa.

Pessoas próximas à família dizem que Andreas e Suzane sempre se deram bem até então. Com o tio, porém, o relacionamento da jovem foi sempre distante. Conhecidos da família dizem que os Richthofen e os Abdalla nunca se deram bem, mesmo o médico chegando a ser sócio da irmã em um consultório de psicologia no Campo Belo, zona sul de São Paulo. A sociedade foi desfeita por divergências financeiras.

Redação Terra

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