O procurador-geral do Estado, advogado Luciano Pires, deixou na manhã desta terça-feira (2) o cargo para coordenar o setor jurídico da campanha do governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Pires disse que o senador José Maranhão, do PMDB, acusado pelo ex-doleiro Alexandre Magero de ser o mentor de denúncias contra o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) na campanha de 2002, tem a obrigação de liberar os sigilos bancários, fiscal e telefônico para contribuir com as investigações da Polícia Federal da Justiça.
“O depoimento de Magero é extremamente esclarecedor para reafirma a inocência do governador Cássio Cunha Lima e exige, por tabela, que o senador José Maranhão ofereça à Justiça e à Polícia todos os meios necessários para provar que não fez parte da trama, a exemplo do que fez o então governador eleito Cássio Cunha Lima em 2002”, destacou.
No depoimento, Magero conta que veio à Paraíba com a intenção de atingir Cássio, envolvendo-o em grande esquema de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dólares para o exterior. O procurador-geral do Estado, então advogado do candidato, disse que foi pessoalmente com Cássio ao Ministério da Justiça e ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, oferecendo todas as facilidades para a investigação a fim de provar a inocência.
“Depois de um ano de investigação, a Polícia Federal nada descobriu. Depois, em depoimento à Justiça, o próprio Magero declarou que havia sido usado por adversários do governador. Faltava apenas descobrir os nomes. Agora, a Paraíba quer uma resposta do senador José Maranhão”, declarou Pires.
Redação ClickPB
Caso Magero: Luciano Pires deixa Procuradoria e cobra quebra de sigilo
Ex-procurador-geral do Estado, que vai coordenar jurídico da campanha de Cássio, diz que senador do PMDB tem que dar resposta à Paraíba
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