Política

Alckmin consulta economistas para definir programa

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O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, se reuniu na semana passada com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros (Comunicações) e com o jornalista Luiz Gonzalez para desenhar seu programa econômico no horário eleitoral gratuito.

Mendonção, como é chamado, foi um dos críticos de Pedro Malan (Fazenda) no governo de Fernando Henrique Cardoso, que deixou em meio ao escândalo da privatização das teles. Ele deverá ser encarregado da redação do texto para o programa.

No ano passado, chegou a ser apontado como principal conselheiro de Alckmin na elaboração de seu programa de governo, mas os próprios alckmistas minimizaram sua atuação.

Além de Mendonça, Alckmin tem ouvido diferentes economistas com opiniões bem distintas sobre a retomada do crescimento.

Um dos mais freqüentes colaboradores, o economista Yoshiaki Nakano, defende a fixação em lei de um prazo de dois anos para que o déficit nominal seja zerado no país. No texto, também seria estabelecido período de dez anos para redução da proporção dívida/PIB de 50% para 30%. Pela proposta de Nakano, a recuperação econômica dependeria do casamento desse ajuste fiscal vigoroso -em média, de 10% a 15% do PIB- com a desvalorização do real.

Em palestra à Fundação Getulio Vargas, na semana passada, Nakano disse que era necessário conhecer o limite das reformas antes de enviar um texto ao Congresso. Do contrário, “a reforma pode sair muito pior”, disse.

Só que outro colaborador de Alckmin, o economista Raul Velloso, pensa bem diferente. Ele é defensor da reforma da Previdência para contenção dos gastos públicos. Na quinta, em São Paulo, Velloso disse ao candidato que discorda da idéia de desvalorização cambial, afirmando que significaria exportação de poupança.

Escalado para consolidar o programa, o ex-secretário João Carlos Meirelles diz que ainda não há um modelo a ser apresentado pelo candidato: “Estamos ouvindo da casa das Garças à Unicamp, passando pela PUC do Rio, para decidir qual melhor se encaixa em nosso projeto de desenvolvimento”.


Fonte: Folha Online

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