A Conferência, que começará na quinta-feira na cidade de Da Nang (centro), tenta tirar lições da experiência vietnamita, que, apesar de seu alto número de mortos desde 2003 (42), conseguiu conter a doença e não registrou nenhuma vítima mortal este ano.
A reunião proporá uma série de programas que sirvam para ajudar os 21 países do Apec a responder com efetividade a novos focos do vírus.
O fórum, que será encerrado no sábado, também iniciará o desenvolvimento de políticas de saúde pública e o uso de antivirais.
Em relação ao caso vietnamita, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou hoje em comunicado que a fórmula de sucesso se baseia em uma combinação de vontade política, interação entre diferentes áreas, vigilância animal e indenização a granjeiros.
No entanto, o diretor regional da OMS, Shigeru Omi, advertiu que “não se deve baixar a guarda devido à imprevisível natureza do vírus H5N1”.
Segundo a OMS, a expansão da doença para fora das fronteiras da Ásia indica que a doença está longe de ser controlada, com mais de 40 países afetados e casos em animais domésticos.
Omi acrescentou que a região Ásia-Pacífico garantiu um estoque de remédios para lutar contra a doença após a doação do Governo do Japão à Associação de Nações do Sudeste Asiático de 500 mil unidades de Tamiflu e de 700 mil equipamentos de proteção para os funcionários da saúde.
O Apec é integrado por Estados Unidos, Rússia, China, Japão, México, Peru, Chile, Canadá, Austrália, Brunei, Hong Kong, Indonésia, Coréia do Sul, Malásia, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Filipinas, Cingapura, Taipé, Tailândia e Vietnã.
Fonte: Último Segundo