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Papa pede contribuição de todos para superar a praga da fome

Bento XVI fez este chamado antes da prece dominical de Regina Coeli, que neste período litúrgico substitui o Ângelus, perante milhares de pessoas reunidas na Pr

O Papa Bento XVI desejou neste domingo que, graças à contribuição de todos, seja possível superar “a praga da fome, que ainda aflige a humanidade” e deu um destaque especial à “urgente e dramática situação” na região sudanesa de Darfur.

Bento XVI fez este chamado antes da prece dominical de Regina Coeli, que neste período litúrgico substitui o Ângelus, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

Hoje se celebra em mais de cem países a “Marcha do Mundo”, uma mobilização mundial contra a fome, organizada pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA), manifestação à qual o Papa se disse “próximo com a oração”.

A “Marcha do Mundo” pretende, explicou o Papa, sensibilizar os Governos e a opinião pública sobre a necessidade “de uma ação concreta e a tempo para garantir a todos, em particular às crianças, que fiquem livres da fome”.

Ao falar das milhões de pessoas que vêem “sua esperança de vida em sério perigo” pela fome, disse que pensava, “em primeiro lugar, na urgente e dramática” situação de Darfur, onde “persistem fortes dificuldades para satisfazer inclusive as necessidades alimentícias básicas da população”.

Bento XVI confiou à Virgem Maria todos aqueles que sofrem de fome, os que se dedicam ajudá-los e os que, pelos meios de comunicação, “contribuem para reforçar entre os povos os vínculos de solidariedade e paz”.

Hoje se celebra a Jornada Mundial da Comunicação Social, sob o lema: “Os meios: redes de comunicações, comunhão e cooperação”, lembrou o Papa.

A Igreja, disse, “olha com atenção os meios”, porque representam “um veículo importante” para divulgar o Evangelho e favorecer a solidariedade entre os povos, chamando a atenção para “os grandes problemas que ainda deixam uma marca profunda”.

O Pontífice lembrou que de quinta-feira a domingo próximos fará uma viagem à Polônia, “em lembrança do amado João Paulo II”, durante a qual visitará os lugares em que transcorreu a vida do falecido papa, e os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau.


EFE

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