Milhares de pessoas foram hoje ao enterro do dirigente do braço armado do grupo extremista palestino Jihad Islâmica Mohammed Dadouh e dos outros três palestinos mortos ontem, sábado, em um ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza.
Muitos dos presentes estavam com bandeiras palestinas e da Jihad Islâmica, e outros deram tiros para o alto enquanto a multidão gritava palavras de ordem contra Israel.
No ataque, realizado por um avião não tripulado que lançou um míssil contra o carro onde estava Dadouh, de 28 anos de idade, morreram também uma criança de 4 anos, sua mãe e sua avó, que estavam em outro veículo próximo.
Além disso, outras três pessoas estão internadas no hospital de Shifa, na Cidade de Gaza, em estado grave.
As autoridades israelenses acusam Dadouh de ser um importante dirigente da Jihad Islâmica, responsável por um ataque com mísseis katyusha realizado recentemente contra o sul de Israel.
Há meses, a Jihad Islâmica é a principal organização envolvida no lançamento de mísseis a partir da Faixa de Gaza contra Israel.
Esta manhã, militantes da Jihad Islâmica voltaram a lançar mísseis contra Israel em resposta à morte de Dadouh. Em resposta, o Exército israelense atacou o norte da Faixa de Gaza, deixando um jovem palestino de 18 anos gravemente ferido.
Depois de o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, ter pedido para averiguar a morte de três civis no ataque aéreo de ontem, o chefe das forças aéreas israelenses, Eliezer Shakedi, afirmou que seu departamento realiza uma investigação após cada operação.
Shakedi afirmou, em entrevista coletiva, que os mísseis disparados contra Dadouh tinham como alvo o carro do dirigente da Jihad Islâmica, e “não parecia colocar terceiros em perigo”.
Pelo menos 23 palestinos morreram e mais de 50 ficaram feridos desde a posse do novo Governo israelense liderado pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, no último dia 4.
EFE
Milhares vão a enterro de membro da Jihad Islâmica morto em Gaza
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