Dois diretores gerais dos ministérios iraquianos de Juventude e Educação, e um juiz, foram assassinados a tiros hoje por desconhecidos em diferentes áreas de Bagdá, informaram fontes policiais.
“Um grupo armado atirou com fuzis automáticos contra Hamid Hassan Raudan, diretor-geral do Ministério da Juventude e Esporte quando saía de sua casa, no bairro Al Sayedia, no oeste da capital”, disse Ahmed Abdula, oficial de Polícia.
Por outro lado, o diretor-geral da pasta de Educação, que não foi identificado, morreu, e seu motorista ficou ferido, em um ataque similar lançado por desconhecidos quando passavam de carro por uma ponte no sul da capital, indicou a fonte.
Além disso, Akram al-Amery, magistrado do tribunal da região de Al Karkh, na capital iraquiana, morreu baleado em um ataque perpetrado no bairro de Al-Hurrija, no nordeste da capital.
Altos funcionários dos ministérios e membros do Exército e da Polícia do Iraque se transformaram ultimamente no alvo preferido dos ataques de grupos insurgentes e terroristas, por serem considerados “colaboracionistas com as forças de ocupação” da coalizão, liderada pelos Estados Unidos.
Três cidadãos paquistaneses foram detidos pelas Forças de Segurança iraquianas neste domingo ao tentar introduzir no Iraque a partir do vizinho Kuwait uma quantidade não determinada de fuzis de precisão e de bombas, segundo informou hoje a televisão oficial iraquiana “Al Iraqiya”.
A emissora, que citou o tenente-coronel de Polícia Hakim Mohammed, acrescentou que a detenção ocorreu na cidade de Al-Zubeir, próxima à cidade portuária de Basra, cerca de 550 quilômetros ao sul de Bagdá.
As forças de segurança apreenderam mapas do Iraque e de países vizinhos de posse dos paquistaneses, indicou Mohammed à rede de televisão.
Os três detidos disseram primeiro que as armas pertenciam a uma companhia de segurança estrangeira para a qual trabalham no Iraque.
Depois, nos interrogatórios, confessaram que queriam entregá-las a grupos terroristas iraquianos.