Paraíba

Projeto é apresentado para técnicos do Estado em Juazeirinho

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Observar o plantio da palma, como proceder com os tratos culturais e provar o sabor de várias iguarias preparadas a base da planta. Esses foram pequenos detalhes que foram passados e vivenciados por cerca de 50 produtores rurais e agricultores do município de Barra de Santa Rosa, na última sexta-feira (19), durante o “ II Encontro Rural. O Encontro é uma outra etapa do projeto “Palmas para o Semi-árido”, na qual o consultor Paulo Suassuna acompanha o desenvolvimento do projeto, cuja iniciativa é da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa). Hoje (23), inclusive, ele estará em Juazeirinho, explicando o funcionamento do “Palmas” para representantes da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedes) e de técnicos da Emater e Emepa.

“A plantação em Barra já está bem desenvolvida, foi cultivada há três meses, então eu deixei um dos sulcos livres para demonstrar aos produtores como se deve plantar a palma para ela crescer bonita e saudável”, contou Paulo Suassuna. Ainda durante o encontro, os produtores puderam provar o suco e o picolé feito da palma.

Dentro da programação específica para Barra de Santa Rosa está o início das capacitações para produção de cosméticos e produtos de higiene, produzidos a partir da palma, além de cursos de culinária. Paralelo a essa etapa, o segmento operacional “Pequeno Especialista” continua sendo tocado, com o aprendizado de estudantes do Ensino Fundamental I e II no preparo de pratos diversos, tendo a palma como a base.

Quanto à fabricação do farelo, destinado à ração animal, só deverá ser fabricado e ensinado aos produtores em agosto do próximo ano. “É que a palma precisa estar grande e forte, e esse crescimento ideal ela só terá em 2007”, explicou Paulo Suassuna, reforçando, que “para outros fins, tais como produção de produtos de higiene e de limpeza, assim como de alimentos, a palma em Barra de Santa Rosa já pode ser utilizada”.

Palmas para o Semi-árido-

O “Palmas para o Semi-árido” prevê um aumento de até 12 vezes na produtividade em pequenas áreas cultivadas, possibilitado pela tecnologia de adensamento do plantio, e as novas opções de aproveitamento da matéria-prima. Foi implantado em Juazeirinho, Taperoá, Monteiro, Picuí, Barra de Santa Rosa, Cubati, Cabaceiras, São José dos Ramos, Logradouro e Alagoa Grande. Em cada uma existe um Núcleo de Tecnologia Social (NTS) (onde foram plantadas as raquetes de palma) e uma Unidade de Observação e Demonstração da Palma (UOD) – cujas atividades são, primordialmente, destinadas à produção de forragem.

Outra forma de atuação do “Palmas para o Semi-árido” é o segmento operacional “Pequeno Especialista”, que visa conscientizar a comunidade sobre o valor da palma, através da educação das crianças. Assim, escolas das cidades são visitadas por Paulo Suassuna onde foram selecionados grupos de estudantes de 07 a 12 anos. Nas escolas foram plantados canteiros para o desenvolvimento de 150 raquetes de palma, matéria-prima suficiente para a instrução dos alunos. O cultivo, a colheita dos brotos e o beneficiamento da hortaliça para o consumo humano são as lições ensinadas às crianças cujo paladar já começa a se adaptar ao novo sabor.

Fonte:

News – Assessoria & Comunicação

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