O final de temporada de “Lost”, a ser exibido quarta-feira nos EUA, deve responder a certas questões incômodas e mistérios provocativos, como a seqüência de números que precisa ser digitada a cada 108 minutos. Quais informações e satisfações serão dadas no ultimo episódio da temporada?
Talvez se descubra o que acontece se os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42 não forem digitados no computador. A seqüência é um dos conceitos mais hábeis do seriado, pois aprisiona os personagens a uma ação que é tão enigmática quanto o que pode acontecer se não for realizada.
Talvez se descubra mais sobre a Dharma Initiative,, o misterioso instituto de pesquisa que construiu a escotilha onde o computador foi encontrado, que deixou mantimentos e instruções confusas e que em maus momentos faz os personagens dançarem como bonecos em serviço de um exercício até agora inescrutável.
Talvez saberemos até por que o vôo 815 da Oceanic saído de Sydney caiu lá, no meio do nada, para começar a aventura de “Lost”.
Lutando contra elementos que arruinariam qualquer série – excesso de personagens, mais cenas de praia que Baywatch e poucas possibilidades dramáticas, já que o único propósito é sair da ilha – “Lost” se tornou um grande sucesso pela sua capacidade de envolver o telespectador em uma busca contínua por dicas e significados ocultos.
Todos os personagens representam um ponto de contato e um ponto de vista para o expectador, e cada evento tem múltiplas versões, graças a cada pessoa que o vivenciou. Enquanto isso, os flashbacks das vidas dos personagens antes da queda do avião permitem que a série viaje no tempo e no espaço além das fronteiras da ilha.
Os únicos limites para o seriado seriam a fatiga dos roteiristas e a volubilidade do público. Mas em uma série em que os perigos parecem estar escondidos em todo lugar, nenhuma dessas opções deve ocorrer em breve.
AP
Final de temporada de “Lost” deve responder a questões pendentes
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