Um homem acusado pelos serviços secretos jordanianos de ser um dos líderes da organização terrorista Al Qaeda no Iraque, confessou hoje na televisão jordaniana seu envolvimento no assassinato de dois diplomatas marroquinos e um motorista jordaniano.
O homem, que se identifica como Ziyad Khalaf al-Karbuli, assegurou que participou do seqüestro e posterior assassinato de dois diplomatas marroquinos no Iraque às ordens de Abu Musab al-Zarqawi, número um da Al Qaeda no Iraque.
O Departamento de Inteligência da Jordânia, que anunciou ontem a captura do terrorista, limitou-se a assinalar que Al-Karbuli foi detido “em uma operação fora do Iraque”.
Al-Karbuli, também conhecido como “Abu Hutheifa”, assegurou que participou do seqüestro de dois diplomatas marroquinos, em outubro do ano passado, que foram capturados com dois curdos iraquianos enquanto viajavam de Amã para Bagdá.
“Os dois diplomatas marroquinos foram assassinados mais tarde, mas os curdos foram libertados”, disse o terrorista.
Além disso, Al-Karbuli reconheceu que ele disparou duas balas na cabeça do motorista jordaniano Khaled Dosuki, capturado em setembro de 2005, pouco após entrar no Iraque em um caminhão carregado de mercadorias.
O suposto terrorista disse que o assassinato do chofer jordaniano foi ordenado por Younus Ramlaui, “Abu Azzam”, um alto representante da Al Qaeda no Iraque.
Al-Karbuli, que segundo a rede jordaniana trabalhava em um posto fronteiriço no Iraque, disse que o assassinato do motorista era uma mensagem ao Governo jordaniano “por sua cooperação com os EUA”.
A televisão jordaniana, que transmitiu um trecho de dez minutos das confissões do detido, assegurou que “em breve” Al-Karbuli estará à disposição judicial.
EFE
Membro da Al Qaeda confessa assassinato de diplomatas
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