As autoridades da Indonésia e uma equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) continuam a investigar se o vírus H5N1, causador da gripe aviária, foi transmitido pela primeira vez entre humanos no país.
“Por enquanto, ainda não temos evidências” de que tenha havido contágio entre humanos. Como medida preventiva, no entanto, “foi pedido a 33 pessoas que estiveram em contato com a família indonésia afetada que permaneçam em suas casas”, explicou hoje um porta-voz da OMS em Genebra, onde fica a sede da organização. Para o porta-voz, “não se trata de uma quarentena”.
A família infectada morava em Kubu Sembelang, um povoado da ilha de Sumatra. Dos sete membros que mostraram sintomas do vírus, seis morreram, enquanto o sétimo, um jovem de 25 anos, permanece em observação.
A OMS suspeita que, pela primeira vez, houve transmissão da cepa H5N1 de uma pessoa para outra porque o intervalo entre a primeira morte, em 4 de maio, e a última, em 22 de maio, indica que a fonte original do vírus não deve ter sido a mesma.
As análises genéticas não mostram uma mutação significativa do vírus. As autoridades continuam a procura por focos alternativos de contágio no povoado.
A comunidade internacional teme que, tornando-se capaz de infectar de pessoa a pessoa, o vírus comece a fazer isso com facilidade e acabe gerando uma pandemia que pode ser muito perigosa.
Até o momento, acredita-se que o vírus causou a morte de mais da metade das pessoas contaminadas.
EFE
Autoridades indonésias continuam investigando gripe aviária
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