A Câmara Municipal de João pessoa realizou nesta quinta-feira (25) uma sessão especial bastante movimentada, de propositura do presidente da Casa, Professor Paiva (PT) para debater o decreto que põe em prática a lei que regulamenta a profissão de moto-fretista na capital paraibana. O projeto de lei, elaborado pelo vereador Zezinho do Botafogo (PSB), foi questionado, como também o decreto de autoria do executivo, por representantes da categoria que reclamam: da necessidade de adquirir kits sinalizados no Sindicato dos Moto-fretistas, das altas taxas, segundo as lideranças, cobradas pela STtrans para a regulamentação e a quantidade de documentos exigidos para o cadastramento.
Um dos líderes do movimento, Aurelino Sousa disse “o grande problema é que a prefeitura criou um decreto e não ouviu a categoria”, disparou.
O superintendente da STtrans, Deusdeth Queiroga compareceu a sessão deixando claro que “não existe problema em discutir o decreto ponto a ponto com uma comissão formada por vereadores, técnicos da prefeitura e representantes da categoria”, enfatizou.
Queiroga disse ainda que, “a lei já disciplina boa parte dos questionamentos dos moto-fretistas, porém estamos abertos a ampliar o prazo para a regularização por até noventa dias para os que teriam que se cadastrar ainda este mês tenham mais tempo para cumprir com as determinações do decreto que não só pode, como provavelmente será adaptado às necessidades dos profissionais interessados. Porém lembramos que tudo isto ainda tem que ser discutido par que se chegue a um consenso”, admitiu.
Zona Azul
Perguntado sobre a determinação do Ministério Público para que sejam ampliadas as vagas para deficientes em estacionamentos nas ruas da capital, Deusdeth declarou que “na Zona Azul já temos uma quantidade de vagas bastante razoável para deficientes, mas se não for o suficiente estamos dispostos a sentar junto à curadoria e disciplinar estas vagas. Porém frisamos que estas vagas já existem”, arrematou.
Janildo Silva
ClickPB
