Paraíba

Empresa de ônibus do Brejo paralisa atividades por conta do transporte

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Cerca de 120 funcionários da empresa de ônibus Guarabirense, que paralisou essa semana suas atividades por tempo indeterminado, se dirigiram ontem (25) ao DER (Departamento de Estradas e Rodagens) para reivindicar uma decisão efetiva do Governo Estadual contra a atividade ilegal do transporte clandestino na Paraíba. De acordo com Antônio de Pádua, presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais do Estado, 228 trabalhadores dos setores de manutenção, administração, além de motoristas e cobradores da Guarabirense foram demitidos desde 2005, por conta do desequilíbrio financeiro da empresa, causado principalmente pela concorrência desleal do transporte irregular. O presidente do Sindicato informou que hoje (26), às 08h00, haverá uma audiência para discutir o assunto no DER.

“Há dez anos, a Guarabirense tinha 44 ônibus em operação que circulavam em 23 linhas, atendendo a região do Brejo paraibano. Agora, a empresa está parada porque dispõe de apenas sete veículos que estavam funcionando em péssimas condições. Isto é conseqüência do crescimento do número de transportes clandestinos que, além de não oferecerem segurança nenhuma para o passageiro, não arrecadam impostos para o Estado, nem geram empregos e ainda desempregam profissionais”, declarou Pádua. Segundo ele, a Guarabirense foi a primeira empresa de ônibus a atuar no Estado e tem mais de 50 anos.

Para o diretor-executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, o caso da Guarabirense é um alerta para os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização dos transportes coletivos da Capital. “Isto é uma mostra do problema que este tipo de ação pode trazer ao setor de transportes públicos. As autoridades precisam tomar providências, urgentes e efetivas, para coibir o transporte ilegal de passageiros para evitar um retrocesso do sistema”, afirmou.

O porteiro Hélio Silva, que trabalha há oito anos na Guarabirense, considera-se prejudicado pela situação. “Espero uma atitude do Governo porque o clandestino afetou muito a gente que trabalha corretamente. Está todo mundo prejudicado e passando por necessidade por causa de atraso de salários”, disse.

Redação ClickPB

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