“A possibilidade de fazer exame vestibular agora no meio do ano caiu como uma luva pra mim. Vou ganhar tempo e, principalmente, garantir o estágio que estou fazendo. Se tivesse de esperar até o fim do ano, perderia o meu emprego”, diz a estudante Thais Silva de Lima, de 20 anos. Ela está cursando o último semestre de Gestão de Recursos Humanos na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e prestará Administração, na mesma universidade, agora no meio do ano. “No próximo mês, acaba meu contrato em uma empresa como estagiária. Para ficar lá, preciso dar continuidade aos estudos.”
Thais sabe que, apesar da concorrência menor, não será fácil entrar. E estuda ao máximo. “Acredito que muitas pessoas aproveitam esta época do ano para começar um novo curso e ganhar tempo, que é precioso. Também vou aproveitar para melhorar o currículo.”
Outra que pensa desta forma é Miria Cardoso, de 19 anos, também no último semestre de Gestão de Recursos Humanos na Unisa. “Acho pouco ter somente o curso de Recursos Humanos e vou prestar Administração. Vale a pena o sacrifício de se preparar para as provas de conclusão do curso atual e estudar ainda mais para o vestibular. A gente dá um jeito pra tudo. Afinal de contas, vou ganhar um semestre.”
Miria observa que, ao terminar o ensino médio, demorou para saber qual carreira gostaria de seguir. Agora, que já decidiu trabalhar na área de administração, considera importante estudar. “A pessoa tem de correr e não perder tempo. Vale fazer um curso superior, técnico ou seqüencial. Por isso, é importante aproveitar a oportunidade nos próximos dois meses.”
Uma das professoras dos cursos de ensino superior da Faculdade Interlagos (Fintec), Adriana Alves também considera a prova de inverno uma boa chance para quem perdeu o vestibular do fim de ano. O perfil do candidato na Fintec é de metade de recém-formados e metade de candidatos que sentem a necessidade de se aperfeiçoar diante das exigências do mercado de trabalho. “Este não pode e não quer perder mais um semestre.”
Adriana faz um alerta ainda para a maioria dos candidatos, que acredita que as provas realizadas no meio do ano são mais fáceis. “Há o mesmo grau de exigência. O interessado se engana em pensar que as provas são mais fáceis. [O Estado de S. Paulo]
Na prova de meio de ano, chance de alcançar estudo e emprego
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