Caso o corte de 76,2% no orçamento destinado pela União ao Ministério do Turismo seja concretizado, as metas do Plano Nacional de Turismo e o ritmo de crescimento do setor poderão ser seriamente comprometidos. A opinião é de Norton Lenhart, presidente da Câmara Empresarial de Turismo e da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS).
O dirigente lembrou que o próprio ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, havia manifestado sua preocupação esta semana durante audiência na Câmara dos Deputados. “Se ficar confirmado este corte no orçamento, todo o trabalho pode ser comprometido, inclusive de promoção no exterior, que deve ser visto pelo governo não como gasto, mas sim como investimento”, lembrou ele.
O Orçamento-Geral da União de 2006 sancionado este mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu um corte de R$14,2 bilhões nos gastos programados. Proporcionalmente, o Ministério do Turismo é o mais atingido pelos cortes, que reduziu em 76,2% suas verbas de custeio e investimento, ficando com R$296 milhões.
A previsão de Mares Guia era superar a marca dos R$1 bilhão, contando com os recursos provenientes das emendas parlamentares. Na opinião do presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Foz do Iguaçu, Luiz Antonio Rolim de Moura, embora os investimentos na área social sejam justificáveis, é preciso questionar por que o turismo é mais uma vez o mais prejudicado. “A indústria do turismo é responsável hoje por milhares de empregos no Brasil e indiretamente impulsiona outros setores da economia”, observa.
Fonte: Mercado e Eventos
Norton Lenhart lembra que corte no orçamento pode inviabilizar metas d
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