Paraíba

MAPA proíbe a vacinação de caprinos, ovinos e suínos contra aftosa

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A vacinação de caprinos, ovinos e suínos contra febre aftosa está proibida no país. Casos emergenciais, que necessitem da imunização de tais animais, devem ser comunicados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – responsável pela determinação, feita por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Para bovinos e bubalinos (búfalos), no entanto, as vacinas, licenciadas pelo Mapa, devem ser aplicadas de seis em seis meses.

“A medida visa o controle da vigilância sanitária dessa doença, pois a vacinação de caprinos, ovinos e suínos atrapalha esse processo”, alertou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba. O dirigente ressaltou que as vacinas licenciadas contra a febre aftosa são indicadas apenas para bovinos e bubalinos. O Mapa baixou essa determinação porque, em algumas unidades federativas do país, constatou-se recomendações extra-oficiais para utilização do referido produto para imunização de outras espécies, que não a de bovinos e bubalinos.

O chefe do Serviço de Sanidade Agropecuária, ligado à Superintendência Federal da Agricultura na Paraíba (SFA-PB), Antônio Hybernon, explicou as funções dos caprinos, ovinos e suínos no controle da aftosa. “Eles são animais sentinela. É por meio deles que detectamos a incidência da doença”, contou. Tal processo é feito através da coleta de sangue, que é submetido à sorologia para ver se há presença do vírus da aftosa. É por isso, prosseguiu, “que imunizamos apenas bubalinos e bovinos, pois são os mais suscetíveis à doença e daí subentendemos que os demais rebanhos estão protegidos”. Bovinos e bubalinos devem ser imunizados duas vezes ao ano.

Aftosa

A febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de cascos fendidos, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Causado por seis tipos diferentes de vírus, a doença é transmitida pelo ar, água e alimentos. Com a febre o animal apresenta perda de apetite, o que resulta em quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva.

Além disso, os animais doentes podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua fraqueza.A aftosa pode levar à morte, principalmente aos animais jovens. A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores – por isso as propriedades que têm animais doentes são interditadas.

Fonte:

News – Assessoria & Comunicação

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