PCC

Presos intimidam carcereiros em Presidente Bernardes

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Marcos Camacho, o Marcola, e outros detentos da penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, tentam intimidar carcereiros com ameaças, segundo reportagem da revista Época desta semana, baseada em imagens feitas por um agente penitenciário na segunda-feira, 22 de maio. A prisão abriga os 152 detentos mais perigosos do estado.

Das celas individuais, com uma pequena janela de contato com o corredor, os detentos falam entre si e com os agentes, que passam em uma revista. Os presos gritam e batem nas portas de aço. Um deles, ferido numa briga entre presidiários, faz ameaças a um desafeto. “Tô condenado à morte, mano. Tô cheio de HIV, mano. Se eu pegar (o inimigo), eu meto a faca.”

Marcola passa pelo detector de metais e volta para a cela. O líder do PCC pergunta a um dos agentes se ele acredita no que faz. O funcionário responde “É lógico que acredito, senão não estava aqui”. Marcola continua: “Bateram bem lá em Venceslau (referindo-se ao presídio Presidente Venceslau), hein? Lá não pode nem gritar lá no castigo, lá no pavilhão? Pode gritar do pavilhão do castigo.”

Segundo os agentes, Marcola é um dos detentos mais cordiais: nunca grita e evita palavrões. Passa 22 horas dentro da cela e sai duas para tomar banho de sol. Durante a maior parte do tempo, ele lê e escreve.

Redação Terra

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