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OMS levará quatro meses para escolher novo diretor

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) levará pelo menos quatro meses para designar o novo diretor-geral, que sucederá Lee Jong-wook, falecido há uma semana devido a uma embolia cerebral.

O sul-coreano, de 61 anos, morreu na manhã em que foi iniciada a reunião anual da Assembléia Mundial da Saúde – órgão de tomada de decisões mais importante da OMS -, realizada anualmente em Genebra durante o mês de maio.

O regulamento interno da agência da ONU estabelece que o Conselho Executivo da OMS – integrado por representantes de 34 países – selecione um candidato a partir das propostas dos países-membros, que depois deve ser aprovado pela Assembléia.

Caso os prazos sejam respeitados, e considerando que a morte de Lee aconteceu no início da 59ª reunião anual da Assembléia, seu sucessor não poderia ser eleito em menos de um ano, no próximo Conselho.

No entanto, a maioria dos 192 países que integram a OMS concorda sobre a importância de acelerar o trâmite.

Por isso, o Conselho Executivo iniciou hoje uma reunião de três dias para tentar definir um calendário mais curto.

Segundo uma porta-voz da OMS, entre as opções viáveis a mais rápida é abrir imediatamente a etapa para a apresentação de candidatos, que iria até 4 de agosto, e convocar uma reunião extraordinária do Conselho Executivo entre 9 e 11 de outubro para a escolha do novo diretor da organização.

Entre 4 de agosto e 9 de setembro, transcorreria o tempo considerado necessário para que a secretaria da OMS envie as informações sobre os candidatos a todos os países-membros.

O Conselho Executivo, que se reúne duas vezes ao ano, calcula que esta solução representaria uma despesa extra de US$ 1,2 milhões no orçamento anual da organização.

No total, o grupo de especialistas tem três opções além da mais rápida. Uma delas terminaria o processo em 6 de dezembro de 2006 com um custo adicional próximo ao da proposta anterior, outra em 31 de janeiro de 2007 com uma despesa de US$ 600.000, e a última em maio de 2007, durante a próxima reunião da Assembléia, sem novos gastos.


EFE

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