O Tribunal de Banja Luka condenou hoje três ex-policiais sérvios a um total de 36 anos de prisão por crimes de guerra cometidos contra civis muçulmanos e croatas no campo de concentração de Manjaca, no noroeste da Bósnia.
O conselho judicial ditou a pena de 14 anos de prisão para Bulatovic Zeljko, de 12 para Teodorovic Sinisa e de 10 para Gajic Zoran.
Outros três ex-policiais servo-bósnios julgados no mesmo processo foram absolvidos da culpa por falta de provas.
O processo começou em março, quatro meses depois da detenção dos ex-policiais que foram acusados do assassinato de dois civis muçulmanos e de torturar vários prisioneiros em Manjaca em 28 e 29 de julho de 1992, no início da guerra bósnia, que acabou em 1995.
Durante a guerra, os acusados eram membros da Polícia Militar servo-bósnia, que controlava o campo de Manjaca, em um monte próximo a Banja Luka.
No começo da guerra, cerca de 5 mil muçulmanos e croatas, dos quais muitos foram submetidos a torturas e assassinatos, estavam concentrados no campo de Manjaca.
EFE
Três ex-policiais sérvios são condenados a 36 anos de prisão
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