Mais de 10 mil mulheres no Reino Unido abortaram em casa no ano passado com uma pílula abortiva distribuída pelo Serviço Britânico de Assessoria para a Gravidez (BPAS, em inglês), informa hoje o “The Times”.
De acordo com o jornal, a organização financiada pelo Governo facilitou em 2005 um total de 32 mil abortos durante as nove primeiras semanas de gravidez. Um terço das intervenções usaram o tratamento de pílulas abortivas.
O BPAS defende o uso do tratamento nos primeiros estágios da gravidez, porque permite que as mulheres interrompam a gravidez em casa.
As interessadas recorrem à clínica para tomar uma primeira dose de mifepristone (também conhecido como RU486), que serve para bloquear os hormônios da gravidez. Dois dias depois, voltam para tomar prostaglandina, um remédio que provoca o parto prematuro depois de algumas horas, quando a mulher já está em casa.
A organização governamental defende o método porque evita que as mulheres tenham de passar por um processo que pode ser traumático no ambiente frio dos hospitais.
No entanto, as organizações contrárias ao aborto consultadas pelo “The Times” consideram que o processo está se transformando em uma operação feita em casa e que põe em risco a vida das mulheres.
O BPAS garante que o número de mulheres que optam pela pílula abortiva aumentou a partir da possibilidade de interromper o processo em casa.
Em 2003, foram 3.500 as pacientes que a utilizaram, contra cinco mil em 2004 e 10 mil no ano passado, quando a organização se tornou o principal fornecedor na Europa.
EFE
Mais de 10 mil britânicas fizeram aborto com remédio em 2005
De acordo com o jornal, a organização financiada pelo Governo facilitou em 2005 um total de 32 mil abortos durante as nove primeiras semanas de gravidez
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