A Justiça argentina processou hoje e ditou prisão preventiva contra três ex-militares e cinco ex-agentes do serviço penitenciário por supostas violações aos direitos humanos durante a ditadura militar (1976-1983), informaram fontes judiciais.
O juiz Daniel Rafecas ditou o indiciamento do general reformado Héctor Gamen, do coronel aposentado Hugo Pascarelli e de Pablo Durán Sáenz, que durante o regime comandou um centro clandestino de detenção que operava sob as ordens do Primeiro Batalhão do Exército.
A medida anunciada por Rafecas também atinge os ex-agentes penitenciários Héctor Maidana, Diego Chemes, Alberto Neuendorff, Ramón Erlán e Roberto Zeolitti.
No mesmo expediente, o magistrado reiterou as ordens de captura nacional e internacional de Néstor Cendón e Ricardo Martínez, outros dois ex-oficiais do serviço penitenciário que estão foragidos.
Os indiciamentos ditados por Rafecas se unem a outros 47 já dispostos pelo juiz dentro das bases de investigação sobre a repressão desatada a partir do Primeiro Batalhão do Exército.
Agência EFE
Justiça argentina processa ex-militares que atuaram na ditadura
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