Uma comissão especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) vai acompanhar as investigações dos ataques a São Paulo promovidos no início deste mês pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A comissão se encontrará com outro grupo independente, formado por representares de entidades de defesa dos direitos humanos e da sociedade civil, que acompanha as investigações sobre as mortes de civis e policiais ocorridas no período dos ataques. Segundo o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), 132 corpos de pessoas baleadas deram entrada na sede central do Instituto Médico Legal de São Paulo.
O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, disse aos conselheiros do CDDPH que é preciso pensar em uma estratégia de ação. O ministro ressaltou que a violação dos direitos humanos não teve como sujeitos somente os agentes de segurança pública de São Paulo. “Foram mortos policiais, civis, funcionários de presídios e presos. Segurança pública deve ser tratada como direito humano de primeira grandeza”.
Agência Brasil
