O projeto de inclusão da USP prevê também a mudança de conteúdo cobrado no vestibular. Isso significa que muitos dos testes que exigem um pouco de “decoreba” vão ser substituídos por questões que privilegiam a lógica. E o programa que parece extenso demais deverá sofrer uma redução.
Outra proposta é a realização de avaliações aos estudantes da escola pública durante todos os anos do ensino médio, o que vai dar mais chances aos alunos de baixa renda na hora de concorrer no processo seletivo.
“Essas mudanças no vestibular só têm sentido em conjunto com ações após o ingresso do estudante”, afirma a pró-reitora de graduação, Selma Garrido Pimenta. A professora se refere, por exemplo, à proposta de aumentar a oferta de bolsas de auxílio aos estudantes.
Outra idéia é oferecer estágios e créditos para pesquisas voltadas a provocar alterações no sistema público de ensino.
No entanto, boa parte das mudanças sugeridas para o vestibular deste ano ainda devem ser discutidas e definidas. Primeiramente, a idéia era fazer dez questões interdisciplinares e mais 80 tradicionais. Mas isso foi refutado e não houve proposta alternativa.
O número definitivo deve ser alcançado somente após reunião do Conselho de Graduação da USP, na próxima semana. [Folha de S. Paulo]
A longo prazo, extensão do programa cobrado na primeira fase deve dimi
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