A palestina Itaf Zalat, de 44 anos, foi morta em 1º de maio passado após o Exército israelense ter atirado sem justificativa, segundo a investigação realizada pela organização israelense de direitos humanos “Btselem”, que publicou os resultados hoje.
Os soldados mataram Zalat quando realizavam uma operação de detenção em que nenhum tiro foi disparado contra eles.
Zalat estava sentada junto com a família na sala de casa, na cidade cisjordaniana de Tulkarem, quando um tiro que entrou pela janela a atingiu.
O ataque realizado pela unidade Duvdevan do Exército israelense, formada por um grupo de soldados que se disfarçam de civis palestinos para fazer suas operações, deixou três filhas de Zalat feridas.
O palestino que estaria sendo procurado, Iyad Muin, não estava na casa de Zalat, mas vivia em um apartamento do outro lado do edifício.
Esse é o mais recente de uma longa lista de incidentes nos quais soldados israelenses usam as armas em situações nas quais sua vida não está ameaçada.
Desde o início de 2004, o Exército matou 168 pessoas em operações de detenção, 40 delas pedestres que por acaso estavam no local e 54 procurados pelo Exército e que estavam desarmados, freqüentemente quando tentavam escapar.
EFE
Exército israelense atira sem justificativa, diz organização
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