“A cana-de-açúcar é o carro-chefe do agronegócio brasileiro na atualidade”. A fala do secretário-executivo da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Gregório Maranhão, justifica o interesse das instituições bancárias em se aproximar do setor – resultando em aumento de investimentos. Para os fornecedores de cana essa nova realidade é positiva, embora a burocracia de acesso aos créditos, notadamente nos bancos federais, permaneça como um entrave ao desenvolvimento do setor. Nesse contexto, uma boa notícia é que as instituições financeiras privadas, a exemplo do HSBC e Bradesco, estão custeando a cultura canavieira.
Na Paraíba, um exemplo dessa abertura, é a agência do Bradesco localizada em Mamanguape que realizou, recentemente, cerca de 50 contratos de custeio com fornecedores de cana-de-açúcar da Destilaria Miriri. O diretor-financeiro da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Carlos Heim, contou que, entre fazer o contrato, obter a aprovação e receber o dinheiro na conta passaram-se, no máximo, 10 dias, em média. “Se fosse num banco oficial, esse tempo não seria menor que um mês”, destacou. Carlos Heim ressaltou que essa facilidade no acesso ao custeio nos bancos particulares também se deveu a intermediação da Usina Miriri. “Na verdade, a usina costumava contribuir financeiramente com esses fornecedores. Como este ano não foi possível, intercedeu junto aos bancos para que fossem feitos os contratos de custeio com os produtores mais cativos”, disse. No caso, a usina é a garantia de que os bancos vão receber de volta o investimento empregado no empréstimo.
Garantia, aliás, é a tônica de qualquer instituição financeira, como frisou Gregório Maranhão. “Os bancos visualizam um território de segurança e vão se aproximar dele. Como o setor sucroalcooleiro passa por um bom momento, o melhor na agropecuária, sendo uma cultura mais importante até que o café, os bancos estão retomando os investimentos no setor, mas porque enxergam um menor risco agora”, discursou. Uma das provas é que, recentemente, o próprio Governo Federal ampliou o teto máximo de financiamento de R$ 100 mil para R$ 200 mil. Para Gregório, embora não seja exclusivamente para cultura canavieira (o teto é para a agricultura de uma forma geral) isso é um sinal de que a cana-de-açúcar age como o carro-chefe do agronegócio brasileiro.
Fonte:
News – Assessoria & Comunicação
Boa fase do setor sucroalcooleiro nacional estimula interesse de insti
Na Paraíba, um exemplo dessa abertura, é a agência do Bradesco localizada em Mamanguape que realizou, recentemente, cerca de 50 contratos de custeio com fornece
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