Um casal acusado de abusar sexualmente e torturar uma mulher, gravando tudo em vídeo, alegou ser inocente às acusações de estupro e assassinato, nos Estados Unidos. Richard D. Davis, 41 anos, e Dena Riley, 39, entraram no tribunal usando coletes à prova de balas e correntes. Dana chorou durante todo o processo.
Os dois estão sendo mantidos sem direito a fiança sob as acusações de assassinato, espancamento, seqüestro, estupro e sodomia na morte de Marsha Spicer, 41 anos, de Independence (Missouri).
Em uma coletiva de imprensa logo após a declaração, o advogado do Condado de Jackson, Mike Sanders, espera que o casal seja acusado por outros crimes, que poderiam incluir outros assassinatos. Mais detalhes não foram divulgados.
O corpo de Marsha foi encontrado no dia 15 de maio, um dia após ter sido morta. Davis e Dena foram questionados, mas liberados. Mais tarde as autoridades conseguiram um mandado de musica na casa do casal e descobriram um fita de vídeo que mostra Marsha sendo estrangulada e abusada sexualmente. A fita de outra mulher também foi encontrada na casa, segundo as autoridades.
Um oficial do alto escalão que não quis se identificar disse ao jornal Kansas City Star que a polícia estaria investigando se um outro corpo, encontrado em uma área rural em um condado vizinho, está ligado ao caso.
Davis e Dena não tinham um advogadado para comentar sobre o caso. Um parente de Dena gritou no tribunal “Nós te amamos”. Membros da família de Marsha estavam tão chocados que mal conseguiram falar com a imprensa.
“Eles merecem passar pelo que minha mãe passou”, disse a filha de 19 anos de Marsha, Betty Jean. “Eu sei que isso não vai acontecer, então eles merecem morrer”, completou.
As autoridades estão tentando determinar se uma mulher vista em outra fita encontrada no apartamento é Michelle Ricci, 36 anos, que não é vista desde o dia 2 de abril. A mãe de Ricci, Sherry Ballew, disse que sua filha e Marsha eram amigas.
AP
