Política

Gabeira critica postura de Renan Calheiros sobre CPI das fraudes na sa

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) criticou a postura do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de não criar rapidamente uma Comissão Parlamentar de

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) criticou a postura do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de não criar rapidamente uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as fraudes nas licitações para compra de ambulâncias superfaturadas por meio de emendas.

Gabeira diz que o PV, PPS, e Psol podem entrar no Supremo Tribunal Federal para garantir a instalação de uma CPI sobre a quadrilha desarticulada pela Polícia Federal e que aponta indícios de envolvimentos com parlamentares.

“Minha proposta não é só ir ao Supremo Tribunal Federal, é ir para a guerra. Vamos para guerra. Precisamos iniciar uma reação. Vamos entrar com mandado de segurança para instalação da CPI. Temos as assinaturas suficientes e fato determinado. O ato de entrar com recurso no Supremo é rotineiro. Todas as vezes que temos que um direito constitucional ferido. Vamos denunciar as forças que estão sentadas em cima de nosso pedido de CPI”, criticou.

Gabeira chegou a levantar suspeitas sobre o envolvimento do próprio PMDB no esquema. “Vamos mostrar que o PMDB, um partido extremamente envolvido em todo esse processo, foi quem indicou por meio do líder na Câmara a mulher que se infiltrou lá no Ministério da Saúde para fazer o trabalho”, disse em referência à servidora presa e que é acusada de fraudar os processos para obter recursos públicos para emendas. “O PMDB está envolvido até a alma”, afirmou.

Indagado pelos jornalistas de que a instalação da CPI não poderia ser feita pela proximidade com as eleições, o deputado citou uma proposta da senadora Heloísa Helena (Psol-AL). “Se não podem fazer investigações por causa das eleições, então que se pare de pagar salários por causa das eleições”, sugeriu. Hoje (30), o presidente do Senado indicou que pode não instalar a CPI. “Uma CPI só tem sentido quando as coisas não são investigadas”, disse antes de se encontrar com o procurador-geral da República, que acompanha as investigações.

Agencia Brasil

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