O Hospital Dom Bosco, que fica na região de Venda Nova, será reativado e irá abrigar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma maternidade. O prédio, que é privado, foi desapropriado. A iniciativa envolve governo do Estado, prefeitura e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O convênio foi assinado ontem, quando o governador Aécio Neves também autorizou que a gestão do Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, o HPS de Venda Nova, seja transferida para a UFMG. O Dom Bosco fica próximo do HPS de Venda Nova e vai passar a abrigar a UPA.
Os 29 leitos disponíveis na unidade de emergência serão ampliados para 40 dentro da estrutura já existente do hospital e a previsão é de que sejam feitos 400 atendimentos diários.
No segundo andar do prédio, a previsão é de que seja instalada uma maternidade com capacidade para 500 partos por mês, gerida pela UFMG.
Segundo o secretário de Estado da Saúde Marcelo Teixeira, a idéia é criar um complexo hospitalar na região de Venda Nova, onde moram cerca de 300 mil pessoas, o que desafogará o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
“O Risoleta Neves continua sendo um hospital estadual, mas gerenciado pela UFMG. No caso do Dom Bosco, o pronto-atendimento será administrado pela prefeitura e, a maternidade, pela UFMG”, informou Teixeira.
Investimentos
Para a reativação do Dom Bosco, estão sendo investidos R$ 3,5 milhões pelo governo estadual e municipal. Já o pronto-socorro tem previsão de custeio de R$ 60 milhões anuais pagos pelos governos estadual e federal.
De acordo com o secretário da Regional Venda Nova, Geraldo Magela Luzia da Silva, há um interesse em transformar o prédio onde atualmente está instalada a UPA em uma unidade infantil. Segundo ele, até o final do ano toda a transferência deve ser concluída.
“Atendemos aqui na região boa parte da demanda de Ribeirão das Neves e Santa Luzia. O complexo vai servir para desafogar todo o atendimento que antes ia para os centros de saúde”, afirmou. [O Tempo]
