Trabalhadores da General Motors em São José dos Campos (SP) decidiram cruzar os braços nesta sexta-feira, em protesto contra um plano da companhia de cortar 960 empregos na unidade devido à baixa do dólar que gerou queda nas exportações.
Em assembléia, os metalúrgicos da GM também aprovaram uma passeata que será realizada à tarde, quando funcionários e sindicalistas irão em marcha da fábrica até a refinaria Revap para entregar uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento pede intervenção de Lula junto às negociações e providências contra as demissões.
A passeata sairá da fábrica da GM às 14h, informou a assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. A previsão de chegada é até as 14h45. Segundo a assessoria, sindicalistas negociam com membros do governo a entrega da carta pessoalmente ao presidente.
Lula participará na Revap de anúncio de quatro novos investimentos no Estado de São Paulo no valor de 5 bilhões de reais.
A fábrica da GM em São José dos Campos tem 10.500 empregados, informou o sindicato, que prevê que 3 mil pessoas, entre metalúrgicos, familiares e sindicalistas, participem da passeata.
Na quarta-feira, os metalúrgicos de três fábricas da Volkswagen no país também promoveram greve de um dia, contra planos para 5.773 demissões, número que é negado pela montadora.
Reuters
Metalúrgicos da GM em SP entram em greve por 24h
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