Onze pessoas morreram nesta sexta-feira no norte de Mogadiscio em enfrentamentos entre seguidores de chefes de guerra apoiados por Washington e supostos combatentes de tribos islâmicas, enquanto cinco mil muçulmanos protestavam contra Estados Unidos pelas ruas da capital somali.
Na madrugada e na manhã desta sexta-feira, foram registrados novos confrontos na cidade de Balad, situada a cerca de 30 km da capital. Esta região já foi palco de violência na quinta-feira entre os dois grupos.
Desde a semana passada, os enfrentamentos entre os dois campos causaram 89 mortos, enquanto os milicianos dos tribunais islâmicos ganham terreno a cada dia.
Desde fevereiro, os confrontos entre a coalizão de chefes de guerra da Aliança para a Restauração da Paz e contra o Terrorismo (ARPCT) e homens a mando de tribos islâmicas deixaram pelo menos 327 mortos e 1.500 feridos, sobretudo civis.
Na capital não houve registros de combates nesta sexta-feira, mas cerca de cinco mil pessoas foram às ruas protestar contra os Estados Unidos, convocadas por tribunais islâmicos que vêm comparando o presidente americano, George W. Bush, a um “nazista”.
“Os Estados Unidos apóiam equivocadamente os chefes de guerra financiando-os nesta guerra”, denunciou o presidente de uma aliança de 11 tribos islâmicas, xeque Sharif Sheikh Hamad.
AFP
Protesto em Mogadíscio deixa onze mortos
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