Política

Assessoria de Maranhão desqualifica Brasmarket e diz que instituto não

Em Pernambuco, no dia 05 de maio de 1998, o PMDB entrou com uma representação na Justiça Eleitoral contra a Brasmarket

A assessoria de imprensa do PMDB e do senador José Maranhão, pré-candidato ao Governo da Paraíba nas eleições de outubro próximo, distribuiu release questionando a pesquisa divulgada pelo jornal O Norte, apontando empate técnico entre o pré-candidato peemedebista e o governador Cássio Cunha Lima. Segundo a assessoria, o Instituto Brasmarket, que realizou o trabalho, “não tem credibilidade suficiente para apresentar números sobre a disputa ao governo do Estado da Paraíba. Além do que, é famoso por vender resultados a quem pague mais e, por isto mesmo, responde a processos judiciais em diversos outros Estados”.

“No Paraná, por exemplo, o Brasmarket foi desmascarado publicamente”, assegura a assessoria peemedebista. “O senador Roberto Requião revelou, no dia 31 de março de 2002, que recebeu proposta de compra de uma pesquisa do Brasmarket favorável à sua candidatura. Ele recusou a oferta e, dias depois, a empresa divulgou pesquisa que o colocava em situação adversa. Requião disse que a Brasmarket recebeu dinheiro do caixa 2 da campanha do prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi (PFL)”, reforçou a assessoria. Requião ganhou o pleito com folga.

Em Pernambuco, no dia 05 de maio de 1998, o PMDB entrou com uma representação na Justiça Eleitoral contra a Brasmarket, que realizou pesquisa de opinião, publicada pela revista Istoé. A decisão foi tomada, depois que os aliados do então candidato Jarbas Vasconcelos (PMDB) receberam a cópia do pedido de registro da empresa para a obtenção dos dados estatísticos sobre o quadro eleitoral.

Segundo o então secretário-geral do PMDB pernambucano, Carlos Eduardo Cadoca Pereira, que acionou a Justiça Eleitoral, foram constatadas várias contradições nos questionários apresentados aos eleitores. Ele alegou que a pesquisa “não merece a menor credibilidade e que não resta dúvida que houve uma armação”.

Em São Paulo, quando da campanha de prefeito, no momento em que Maluf era acusado de roubar até um pedaço da lua, nada era suficiente para deter a força dele. Isto porque O Brasmarket dizia que ele era primeiro colocado para prefeito com 29% contra 23% de Marta e 15% de Serra. Os resultados, mais uma vez, desmoralizaram completamente o tal instituto.

É por estas e muitas outras que o Brasmarket é desacreditado em todas as regiões do país.

“No caso específico da Paraíba, a realidade é uma só: O povo quer mudança. Cansou das promessas não cumpridas, da falta de segurança, do sucateamento da saúde, da não continuidade de obras importantes para o desenvolvimento do Estado, da humilhação a que os servidores públicos são submetidos, tendo que tomar empréstimo bancário para receber o próprio salário; da preguiça governamental e da propaganda mentirosa, com a qual já foram gastos mais de R$ 60 milhões. Daí o favoritismo da pré-candidatura oposicionista de José Maranhão, em todas as regiões paraibanas”, finaliza a assessoria.

da redação com assessoria

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