O vereador, Aníbal Marcolino (PDT), nesta terça-feira (06), em sessão especial na Câmara Municipal de João Pessoa, afirmou que: “Não são raras as queixas referentes a multas emitidas por sensores no trânsito de João Pessoa”, disparou. Para o vereador, o problema está justamente na forma como foi feito o contrato da empresa que fornece o serviço de fiscalização eletrônica no trânsito da capital paraibana. “Obtivemos informações que dão conta de que cada equipamento estaria destinado a emitir 200 multas por mês, além da própria renovação do contrato que não foi publicada nos grandes jornais do Estado”, falou o pedetista.
A sessão especial, de propositura do próprio Marcolino, contou com a presença do superintendente da STTrans, Deusdeth Queiroga, que negou a emissão irregular de multas. “Na maioria das vezes, o que acontece é que o condutor ultrapassa o sinal vermelho e diz que estava amarelo, quando o equipamento mostra que ele cometeu a infração em até 2 segundos após a sinalização de parada obrigatória”, justificou. Queiroga garantiu que não existe cota mínima de multas para equipamento. “Existem sensores que registram um número maior ou menor de infrações, isto depende do local onde ele está fixado”, disse o superintendente.
Outra questão polêmica, levantada na sessão, foi a lei municipal que obriga os sensores a informarem ao condutor qual velocidade desenvolvida pelo veículo. Segundo Marcolino, esta lei está sendo descumprida pela STTrans. A justificativa do superintendente foi feita em aspectos técnicos. “Devemos diferenciar as lombadas eletrônicas dos sensores, eles são equipamentos diferentes e possuem intenções específicas, não existindo possibilidade técnica de marcar a velocidade do veículo, no caso dos sensores”, arrematou.
Janildo Silva
ClickPB
Aníbal Marcolino critica “indústria das multas”
Superintendente da STTrans compareceu a sessão especial
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