Política

Tasso decide ficar e Alckmin não vai presidir PSDB

O senador Tasso Jereissati (CE) derramou um balde de água gelada na articulação de aliados de Geraldo Alckmin para fazer […]

O senador Tasso Jereissati (CE) derramou um balde de água gelada na articulação de aliados de Geraldo Alckmin para fazer do candidato derrotado o novo presidente do PSDB. Depois de conversar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com os governadores José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas), Tasso decidiu que não vai abrir mão do comando do PSDB em favor de Alckmin.

Tasso foi alçado à presidência do PSDB no ano passado, no lugar de Eduardo Valerioduto Azeredo. Seu mandato na direção do partido só termina em novembro de 2007. Partidários de Alckmin esperavam que ele renunciasse em favor do presidenciável derrotado. Na última segunda-feira, Tasso balançou: "O Geraldo saiu [da eleição presidencial] com quase 40 milhões de votos. É um capital eleitoral fantástico que, qualquer que seja o seu destino, será de influência política no PSDB. Pode ser a presidência [do partido], eu não estou indicando, mas isso ainda não foi discutido."

O olho grande do grupo de Alckmin levou Tasso a promover, na terça e na quarta, uma série de consultas a líderes tucanos. Foi, primeiro, a FHC. Ouvira rumores de que ele também cobiçava para si a presidência do PSDB. O ex-presidente negou. E deixou Tasso à vontade para tomar a decisão que julgasse mais conveniente.

Depois, Tasso ouviu Serra e Aécio, que emergiram das urnas como as duas principais lideranças do tucanato. De olho na sucessão presidencial de 2010, nenhum dos dois tem interesse em facilitar a vida de Alckmin. A exemplo de FHC, deram carta a branca a Tasso. E os planos do grupo de Alckmin foram empurrados ladeira abaixo.

Nesta quinta, Tasso embarcou para os EUA. Com três safenas implantadas no peito, ele vai se submeter a exames cardíacos de rotina na cidade de Cleveland, como faz todos os anos. Depois, dará uma esticada até Nova York. Só volta daqui a dez dias. Antes de embarcar, avisou à cúpula do partido que decidiu permanecer na presidência do PSDB. Assim, se quiser dialogar formalmente com o PSDB, como anunciou, Lula já tem a quem se dirigir.

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