O coordenador do Conselho Municipal de Carteiras, Jair Soares, confirmou hoje (15) que o total correspondente à venda de passagens estudantis divulgado pela AETC (44%) não corresponde ao número de carteiras emitidas no Estado. “Temos uma diferença muito grande que se apóia na clandestinidade”. De acordo com o representante o índice não deveria ultrapassar os 30%.
A estimativa é apoiada nos números de 1994 em que o Sistema de Transporte Coletivo registrou o maior número de usuários. “Naquela época tínhamos um fluxo até 30% maior de passageiros e os estudantes concentravam apenas 24% da venda de passagens”, alega.
Para coibir o alto índice de revenda ilegal, as entidades realizam denúncias junto ao Ministério Público e trabalham em conjunto com a AETC e STTrans na conscientização de estudantes e operadores de transportes. “O estudante tem que entender que a meia-passagem é um direito, e direito não se vende. E os operadores têm que exigir o documento que valida este direito que é a carteira estudantil”.
De acordo com Jair Soares cerca de 180 mil carteiras foram emitidas entre janeiro e julho deste ano.
Lívia Falcão
ClickPB