O Ministério da Saúde mostrou através de um levantamento que 52% da população de 170 cidades, mais de 36,49 milhões de pessoas, moram em áreas consideradas propícias para uma epidemia de dengue.
De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, o trabalho faz um levantamento do índice de infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti em imóveis. A proporção ideal é que menos de uma casa apresente larvas do mosquito em cada 100 visitadas.
A cidade de Itabuna, Bahia, é a cidade de maior risco. De cada 100 casas, 17 apresentavam criadouros do mosquito. No bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, o Índice de Infestação Predial (IPP), foi de 17,6.
São 170 cidades acompanhadas que são consideradas prioritárias. Em São Paulo, foram avaliadas 16 e 10 que estão sendo consideradas em nível de alerta. A capital caiu de 0,4 para 0,2, um nível satisfatório. Nove municípios tiveram um aumento do IPP, comparado com 2005. Barretos é o pior caso: saiu de 0,5 para 2,9. O ministério atribui o aumento do IPP a trabalhos inadequados de prevenção.
A dengue é provocada por um vírus que apresenta 4 subtipos. As de subtipo 1 e subtipo 2 já provocaram epidemia no Brasil. No Rio, a de tipo 3 também se alastrou. A grande ameaça no País, agora, é o subtipo 4, presente na Venezuela, Ásia e África.
Redação Terra