O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, prometeu apresentar um solução para a demanda por aumento do teto salarial do Judiciário até a próxima segunda-feira, após reunião hoje com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ellen Gracie.
Tramitam na Câmara dois projetos de interesse do Judiciário, mas que pelo teor polêmico, saíram da pauta imediata de votações da Casa. O primeiro trata da da elevação do teto salarial dos ministros do STF de R$ 24.500 para R$ 25.725. Se aprovado, o aumento terá efeito cascata em toda a magistratura da União.
Outro projeto se refere à concessão de jetons a integrantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Se a lei for aprovada, o salário de 14 conselheiros do Conselho passaria de R$ 23.275 para R$ 28.861.
O debate sobre o reajuste salariais dos magistrados coincidiu com o período em que o Legislativo debate sobre aumentos dos próprios vencimentos e com as campanhas das centrais sindicais para o reajuste do salário mínimo.
Devido ao desgaste do assunto, foi cancelada ontem uma reunião entre a presidente do STF com líderes partidários e o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), para discutir o reajuste salarial e o pagamento de jetons aos integrantes da CNJ.
Folha Online