LEGASPI, Filipinas – Pelo menos 388 pessoas morreram e outras 96 estão desaparecidas por causa de um deslizamento de terra na região leste das Filipinas, após a passagem do tufão "Durian", informou uma porta-voz da Cruz Vermelha filipina nesta sexta-feira (1º).
Todas as mortes aconteceram na província oriental de Albay, segundo a porta-voz Teresa Arguelles. Ela advertiu que o balanço pode ficar ainda mais grave à medida que as equipes de resgate cheguem aos locais isolados até o momento pelas péssimas condições climáticas.
O tufão, com ventos de até 150 km/h, afetou Albay na noite de quinta-feira (30), provocando intensas chuvas.
Nessa região, situada na ladeira do vulcão Mayon, as chuvas se misturaram às cinzas vulcânicas, provocando um deslizamento de terra que sepultou várias casas.
Noel Rosal, prefeito da cidade de Legazpi, capital de Albay, disse à rádio local que há pelo menos três bairros completamente soterrados por toneladas de terra, pedras e barro, que deslizaram do vulcão.
Fernando González, governador de Albay, afirmou que toda a província está sem energia elétrica e que o exército está colaborando com os trabalhos de busca e resgate.
A enchente, segundo Rosal, aconteceu na tarde de quinta-feira, quando o olho do tufão "Durian" atingiu a província de Catanduanes.
O "Durian" provocou também bloqueios de estradas, além de deixar 14 mil desabrigados em sete províncias, segundo o último boletim do Escritório de Defesa Civil.
As previsões eram de que o tufão chegasse à Manila na manhã desta sexta-feira, mas ele perdeu força e se desviou.
Segundo o escritório meteorológico Pagasa, o tufão se dirige para o oeste do país a 19 km/h
G1