O tribunal eleitoral do Equador confirmou nesta segunda-feira o nacionalista Rafael Correa como presidente eleito do país, vencendo o magnata Alvaro Noboa no segundo turno, para assumir por quatro anos as rédeas de um dos países mais instáveis da América Latina.
Apuradas todas as 36.613 urnas no país e exterior, Correa, um admirador do presidente venezuelano Hugo Chávez, atingiu 3.517.635 de votos, equivalente a 56,67 por cento dos votos válidos.
Noboa, que perdeu as eleições presidenciais pela terceira vez consecutiva, obteve 2.689.418 de votos, ou 43,33 por cento, votação de 26 de novembro.
Os resultados eleitorais abrem um novo capítulo na história do país sob a liderança de um esquerdista que terá o desafio de não seguir a mesma sorte dos últimos três presidentes eleitos: a destituição em meio a revoltas populares e levantamentos cívico-militares.
Correa espera que o volume de votos atingido no segundo turno, um dos maiores dos últimos 30 anos, seja um escudo suficientemente forte para frear os ataques de seus opositores que dominam o Congresso, órgão que tem destituído presidentes sem realizar processos de impeachment.
Reuters