Drusilla Marland, 48 anos, moradora de Bristol, trabalhou como restauradora na empresa P&O Ferries de outubro de 2002 a outubro de 2004. Segundo o processo, durante o tempo que passou na empresa o transexual sofreu diversas agressões verbais e físicas por parte de outros funcionários da companhia.
"Por quase dois anos, ela foi forçada a trabalhar em um ambiente de intimidação e hostilidade causado pelo fato de a funcionária ter trocado de sexo", afirmou o tribunal, segundo o jornal Daily Mail. "Tal cultura foi tolerada e incentivada pelos gerentes da empresa", declara a sentença.
Segundo o processo, além de obrigar Drusilla a usar o banheiro masculino, empregados da companhia criaram um calendário com fotos de mulheres nuas fazendo referência à funcionária.
Segundo os autos, o transexual ouvia constantemente frases como "nós somos todos homens aqui" e "quando Deus fez o homem, era Adão e Eva, não Adão e Steve" e quando se referiam a Drusilla, diziam "ele, ela, tanto faz".
O tribunal criticou os gerentes da empresa por não conseguir controlar esse tipo de comportamento por parte dos funcionários. Um porta-voz da empresa disse que não iria comentar.
Terra