Esporte

De ressaca, Ronaldinho vê coroa em xeque no prêmio da Fifa

Ronaldinho Gaúcho prometia ter um 2006 impecável, mas parece que encerrará o ano da maneira mais amarga possível

Ronaldinho Gaúcho prometia ter um 2006 impecável, mas parece que encerrará o ano da maneira mais amarga possível. Ainda de ressaca pela perda do Mundial de Clubes, o meia-atacante deverá responder nesta segunda-feira pelo fiasco numa Copa do Mundo que deveria ser sua. E a forma de pagamento poderá ser a mais cruel possível: ver o status oficial de melhor jogador do mundo acabar no colo de um zagueiro que teve seu maior momento de brilho justamente no Mundial da Alemanha.

Até 2003, os técnicos das seleções nacionais eram os únicos que escolhiam os melhores jogadores do ano. Em 2004, a Fifa mudou o formato da eleição e ampliou o pleito para os capitães das seleções nacionais. Não é permitida a escolha de atletas de sua própria seleção.

Cada pessoa com direito a voto pode escolher três jogadores. A primeira opção ganha cinco pontos, a segunda três e a terceira só um. O jogador e jogadora que somarem mais pontos dentro desse sistema são eleitos os melhores do ano segundo a Fifa.

Se há algumas semanas jornais e rádios da Espanha davam como certa a terceira vitória de Ronaldinho -que o colocaria em pé de igualdade a Ronaldo e Zidane no prêmio da Fifa – no domingo praticamente os mesmos veículos anunciaram o êxito de Cannavaro, que teria somado 498 pontos. O francês teria 454, e Ronaldinho, 380. O anúncio oficial ocorrerá por volta das 17h30 (horário de Brasília), no Opera House de Zurique.

Se a vitória de Cannavaro for confirmada, o colegiado formado por técnicos e capitães das seleções nacionais apenas seguirá a tendência das outras edições do prêmio realizadas em ano de Copa. Nas outras três Copas disputadas desde o primeiro ano do evento, em 1991, o vencedor sempre brilhou pelo time campeão. Foi assim em 1994, 1998 e 2002, quando Romário, Zidane e Ronaldo, respectivamente, levaram a condecoração.

Mas, se não comemorar com Ronaldinho, o Brasil também tem chance de fazer a melhor jogadora do mundo. A meia-atacante Marta, que atua pelo Umea, da Suécia, concorre pela terceira vez seguida. Em 2004 e 2005, acabou em terceiro e segundo lugar, respectivamente. Neste ano, a disputa é com a norte-americana Kristine Lilly e com a alemã Renate Lingor.

E se não esquece o mau desempenho do brasileiro na Copa do Mundo, o colegiado da Fifa ignora a regularidade obtida por ele ao longo da temporada. Sob o comando do camisa 10, o Barça conquistou o bicampeonato espanhol e a Liga dos Campeões, principal interclubes europeu. Já Cannavaro se sobressaiu "apenas" no Mundial, mesmo caso de Zidane, que sofreu com mais uma temporada de fracassos do Real Madrid.

Embora não tenha influenciado a preferência dos votantes – o vencedor do prêmio estava definido antes mesmo do torneio começar -, a derrota do Barcelona para o Inter na final do Mundial de Clubes anulou ainda mais o primeiro semestre quase impecável do brasileiro, que agora carrega o rótulo de não ter correspondido em momentos decisivos da temporada – foi também apenas regular na final da Liga dos Campeões.

UOL

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