O lançamento do quarto CD do Quinteto Brassil acontece nesta terça-feira (19), às 20h, com um concerto no Cine Bangüê do Espaço Cultural, em João Pessoa.
Com o patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura- FIC Augusto dos Anjos e das Lojas Maia, o álbum“Bem Brassil” reflete a vivência e a maneira de músicos brasileiros que permeiam entre o erudito e o popular, o moderno e o conservador, a música de câmara de concerto e as bandas de música. A idéia central foi produzir um trabalho que pudesse, singularmente, sintetizar a música do Quinteto Brassil, que há 27 anos vem revelando também músicas inéditas.
O CD
Compreendendo dois Cds – um dedicado à “Música Contemporânea Brasileira” e outro ao “Universo das Bandas de Música”, os ouvidos exigentes e sentidos intuitivos poderão captar a fina mistura de Brasil, já que estão gravadas as obras dos compositores tradicionais “eruditos” como Osvaldo Lacerda, Dimitri Cervo, à obra integral do paraibano-argentino Carlos Alberto Kaplan e os novos talentos de nossa música como Paulino Neto.
Já no “Universo das Bandas de Música” renasce o paraibano Manoel Nunes, antigo músico de nossa Orquestra Tabajara e da Banda da Polícia Militar da Paraíba”. Também da PM-PB foi o Capitão Joaquim Pereira, recordado pelo dobrado “Os Flagelados”. Há também o choro “Paraquedista”, do conterrâneo José Leocádio e com sublime arranjo do Maestro Chiquito. O paraibano Marcelo Vilô assina vários arranjos e coloca sua marca com “E Então”, choro elogiado até pelo grande guru Maestro Duda, do Recife. E há muito mais para ser desfrutado neste disco de espírito nordestino feito para platéias de sua região-mãe e também para as do Exterior.
O Quinteto
Num dos universos musicais mais ricos das três Américas – que é a “mãe gentil” Terra Brasilis, o Quinteto Brassil (Brass- metal em inglês) nasceu há 27 anos predestinado a aprofundar as mudanças experimentadas nas fronteiras entre o que classificam de “erudito” e “popular”.
Os instrumentistas
Os instrumentistas Ayrton Benck, Cisneiro de Andrade, Gláucio Xavier, Radegundis Feitosa e Valmir Vieira, com seus metais, levaram ao inteligente achado de batizar o grupo como Brassil, que acrescidos da participação do percussionista Glauco Andreza, vem cumprindo com qualidade de reconhecimento internacional a missão de provar que é possível envolver platéias através de composições de autores, tanto os novos como consagrados, conhecidos nacional ou internacionalmente, nascidos antes das primeiras luzes do século 20 ou depois das duas Guerras Mundiais.
Assim foi que o Brasil conheceu esse Quinteto Brassil, que também já conquistou platéias em lugares de culturas tão diferentes, quanto às de Montevidéu, Nova York, Londres e a francesa Dijon.
Secom-PB