A Casa de Cultura Lúcio Lins passa por uma recauchutagem hoje, às 20 horas. Serão inaugurados novos equipamentos de som, vídeo, palco e auditório, conseguidos através do projeto aprovado pelo FIC e com o apoio da Saelpa-Celb.
A entidade sem fins lucrativos, que está sediada no Largo de São Frei Pedro Gonçalves, no Varadouro, e que homenageia no nome o poeta morto em 2004. A Casa de Cultura foi equipada com cadeiras para auditório e mesas, palco com cortina, um projetor com telão, aparelhos de TV e DVD, computador, câmara fotográfica digital, filmadora e sistema de som.
A Casa de Cultura Lúcio Lins nasceu voltada para o apoio às manifestações da cultura paraibana. Lá, já se apresentaram de bandas de rock a grupos de dança do ventre, passando por tradições populares legítimas. A disposição é de ser um espaço aberto para mostrar seu valor.
O local também oferece cursos, debates e seminários, além de servir como espaço para reuniões comunitárias. Com as melhorias no palco e na cortina, vai poder também abrigar apresentações de teatro e dança. E, com o projetor, as comunidades vizinhas serão beneficiadas com a exibição de filmes e documentários.
A consolidação da Casa de Cultura Lúcio Lins vai além dela mesma – estende-se para a consolidação do próprio centro histórico de João Pessoa, que precisa de uma efervescência que vá além dos eventos que acontecem por lá de vez em quando.
O local já passou por tentativas anteriores de fincar uma casa que fosse referência de arte e diversão – mas sempre no viés das boates. Já houve o Intoca e depois o Hi-Fi, que resistiram por algum tempo, mas acabaram fechando. Desse período, a noite pessoense herdou os assustados organizados pela jornalista Ruth Avelino, que começaram ali.
Agora, com novas leitura e perspectiva, o Largo de São Frei Pedro Gonçalves pode atrair de verdade a cidade para lá e o centro histórico passar a fazer parte do nosso cotidiano.
Fonte: Jornal da Paraíba