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Empresário e empregado confessam morte de dez crianças na Índia

Um empresário indiano e seu empregado doméstico confessaram serem responsáveis pelo abuso sexual e morte de pelo menos dez crianças e cinco mulheres nos últimos

Um empresário indiano e seu empregado doméstico confessaram serem responsáveis pelo abuso sexual e morte de pelo menos dez crianças e cinco mulheres nos últimos dois anos. A polícia descobriu 15 crânios nos fundos de uma casa em Noida, uma pequena cidade a leste da capital Nova Déli, bem como roupas e partes de corpos.

O chefe de polícia de Noida, R.K.S. Rathore, disse que o empresário Mohinder Singh Pandher, proprietário da casa, e seu empregado, conhecido como Satish, confessaram os crimes e estão sob custódia há dois dias.

Segundo Rathore, Satish afirmou que atraía as crianças para a casa com a promessa de chocolates e doces, enquanto as mulheres eram capturas quando iam oferecer para trabalhos domésticos.

Uma fonte policial afirmou às agências internacionais que Satish ainda confessou que degolava as vítimas após os abusos sexuais. Após os crimes, eles despedaçava os corpos e enterrava nos fundos ou depositava em um duto de esgoto. A polícia já vasculhou o terreno e encontrou ossos humanos, enfeites e roupas.

Há suspeitas de que o número de vítimas ainda possa ser maior. Moradores locais afirmam que 38 crianças desapareceram em anos recentes nas vizinhanças da casa.

A polícia afirmou que descobriu Satish depois que ele começou a usar o telefone celular de uma das mulheres desaparecidas. Quando os policiais checaram a casa, sentiram o cheiro de corpos em decomposição.

Familiares das crianças desaparecidas reclamaram que a força policial não conduziu as investigações seriamente e que eles forçaram os policiais a agir depois que encontraram roupas e partes de corpos no cano de esgoto em frente a casa há cerca de um mês.

Muitas das crianças desaparecidas pertenciam a famílias pobres, que viviam em uma favela nas proximidades. A polícia negou negligência no caso e disse que havia suspeitas de rapto das crianças para tráfico sexual. "Nós mandamos equipes para outras cidades, suspeitando que as garotas foram seqüestradas e forçadas à prostituição. Nós nunca imaginamos isso", disse Ramesh Bharatiya, da polícia local. 

Folha Online

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