Brasil

Assaltos como ao Detonauta ocorrem a cada 10 minutos no Rio

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Um carro é roubado a cada 10 minutos no Estado do Rio, segundo estatísticas da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Isso significa que pelo menos seis motoristas ficam na mira de bandidos a cada hora, como aconteceu com o guitarrista Rodrigo Netto. No total, 140 veículos são roubados por dia.

A maioria dos crimes é na capital. A região do Rocha, onde o músico foi assassinado, está entre as mais violentas.

Só uma delegacia da área, a 44ª DP (Inhaúma) registrou, em abril, 102 roubos e nove furtos de carros. Nas cinco delegacias que compreendem a 3ª Área Integrada de Segurança Pública, foram contabilizados, no mesmo mês, 362 roubos e 89 furtos de veículos.

Para driblar o medo, jovens que moram na Avenida Marechal Rondon e adjacências adotaram ‘toque de recolher’ espontâneo. “Moro num condomínio e para sair ou chegar em casa dependo de os sinais de trânsito fecharem. Fico exposto demais”, conta um fisioterapeuta, de 31 anos.

“Quando a gente sai, tem que voltar até meia-noite. Se passarmos desse horário, dormimos em outro lugar e só voltamos para casa de manhã.”

O clima de medo é tanto que, ontem, durante a visita da equipe de O DIA ao local, uma senhora se assustou ao ver um homem atravessar a rua. Ela saía do prédio onde mora, em frente ao ponto de ônibus no qual, na noite de domingo, Geralda Marli Vieira, 55 anos, foi baleada na testa pelos bandidos que mataram o músico.

“Se bobear, a gente acaba morrendo”, explicou a moradora, enquanto recolhia pasta que deixou cair no chão.

Segundo o titular da 25ª DP (Rocha), Ronald Hurst, só em maio, na Marechal Rondon, foram 10 carros roubados. Na Rua 24 de Maio, foram 11 registros. Moradora da área, a policial civil Maria Delta diz que a segurança é precária: “Os bandidos fecham a rua e promovem blitzes para roubar”.

Uma dona-de-casa adotou táticas de sobrevivência. “Sempre falo com o segurança da rua quando vou sair. Não saio à noite e não fico muito tempo fora.”

Casos parecidos no Centro e no Cachambi

Dia 29, a funcionária pública aposentada Sandra Rodrigues Torres de Almeida, 55 anos, morreu após ser atingida por tiro no pescoço. O disparo foi feito por ladrão que tentou roubar o Ecosport onde ela estava com o marido, Carlos Torres de Almeida, 59, e o filho Diogo, na esquina da Avenida Presidente Vargas com Praça da República, no Centro. O bandido bateu no vidro e assustou Carlos. Pensando que fosse uma reação, o criminoso atirou duas vezes.

Dia 27, o corretor de seguros Marcus Pugliesi Pires, 44 anos, foi morto com um tiro na barriga quando tentava arrancar com o carro na Rua Ibiraci, no Cachambi, para fugir de ladrões. No mesmo dia, três pessoas morreram depois que bandidos da Favela do Barbante, armados de fuzis, fecharam a Estrada do Campinho, em Inhoaíba, para atacar motoristas.


Fonte: Uol

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